Hoje, 1º de
dezembro, Nestor de Holanda, meu pai, faria 90 anos.
Jornalista,
escritor, teatrólogo, compositor popular, produtor de rádio e TV, publicitário,
embora nunca tenha sido membro de qualquer partido político e utilizando como
arma unicamente sua Olivetti, foi um combatente de garra, inimigo de todo tipo
de injustiça, pessoal ou social, e, por fim do famigerado regime político que
dominou o país a partir de 1º de abril de 1964.
Devido a isto, foi
perseguido, afastado, pouco a pouco, de diversos órgãos de comunicação onde
trabalhava. As aflições causadas pelos inúmeros aborrecimentos o levaram à
morte em 14 de novembro de 1970, aos 48 anos.
Após seu
desaparecimento e sempre de maneira covarde, uma vez que não mais o teriam pela
frente, seus inimigos procuraram apagar, de todas as formas, seu nome,
difamando-o cruelmente e excluindo-o de toda e qualquer publicação oficial ou
privada onde ele, pelo talento e enorme produção, necessariamente, deveria
estar inserido.
Durante muito tempo,
sua família tentou, sem sucesso, reeditar seus trabalhos em vão.
E agora, desde o dia
13 de novembro, quando este blog foi criado, seu “Telhado de Vidro” voltou a
ser publicado.
Em sua memória, na
medida do possível, tentarei mantê-lo sempre na ativa.
Saudações aos
antigos e novos telhadistas.
O “Sargento Iolando”
está de volta.
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Logomarca na estréia no Diário de Notícias (Em 13 de novembro de 1962) |
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Logomarca da coluna no Diário de Notícias em 21 de dezembro de 1962 |
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